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Consórcio vs. Financiamento: Vantagens e Desvantagens

  • Foto do escritor: Agos
    Agos
  • 21 de nov. de 2024
  • 4 min de leitura

Em um cenário econômico marcado por juros elevados e incertezas financeiras, muitos brasileiros se veem diante da difícil decisão de escolher entre o consórcio e o financiamento como alternativas para adquirir bens de valor expressivo, como imóveis e veículos. Embora ambas as opções atendam a uma necessidade comum — a aquisição de um bem de forma parcelada — elas possuem características que as tornam mais ou menos adequadas conforme o perfil e as circunstâncias de cada indivíduo.


Consórcio: A Promessa da Organização sem Juros

O consórcio é, sem dúvida, uma das modalidades de crédito mais tradicionais e acessíveis no Brasil. Ao optar por essa alternativa, o consumidor adere a um grupo que, mensalmente, realiza contribuições para a formação de um fundo comum. Periodicamente, esses recursos são distribuídos entre os participantes, seja por sorteio ou lance, até que todos os membros sejam contemplados com o bem desejado.


Pontos fortes:



O principal atrativo do consórcio é a ausência de juros, o que pode representar uma economia substancial no longo prazo. Ao contrário de um financiamento, onde o consumidor paga o valor do bem acrescido de uma taxa de juros — que pode ser expressiva, especialmente em tempos de alta inflação — no consórcio, o valor pago ao final da contemplação tende a ser mais próximo ao valor de mercado do bem.

Além disso, o consórcio é uma excelente opção para quem não tem pressa. Ele permite que o comprador se planeje financeiramente, sem o fardo dos encargos adicionais de um financiamento, com parcelas fixas e previsíveis. Outro ponto positivo é a flexibilidade no uso de lances para antecipar a entrega do bem.


Pontos fracos: Por outro lado, a maior limitação do consórcio está justamente na sua imprevisibilidade. Não há garantias de quando o participante será contemplado, o que pode frustrar aqueles que buscam a aquisição imediata do bem. Além disso, caso o consorciado não seja sorteado ou não consiga dar um lance vencedor, ele precisará continuar pagando as parcelas até o final do contrato, o que pode representar uma sensação de incerteza e frustração.




Financiamento: A Imediatismo e a Flexibilidade do Crédito

O financiamento, por sua vez, é a opção que atende àqueles que precisam do bem imediatamente. Ao tomar um financiamento, o consumidor recebe o crédito necessário para a compra do bem, comprometendo-se a pagá-lo em parcelas mensais, acrescidas de juros. A principal vantagem do financiamento é a rapidez com que o bem é adquirido, uma vez que a aprovação do crédito e a transferência do valor acontecem de forma relativamente ágil, dependendo da análise de crédito.


Pontos fortes: A principal vantagem do financiamento é justamente a velocidade com que o consumidor pode ter acesso ao bem. Para aqueles que precisam de um imóvel ou um veículo com urgência, o financiamento é uma solução eficaz, pois o processo de liberação do crédito é rápido e eficiente. Além disso, existem diversas modalidades de financiamento, o que permite ao cliente escolher aquele que melhor se adapta ao seu perfil, como as opções com taxas fixas ou variáveis.

Um ponto relevante a ser considerado é a mudança nas condições para financiamento imobiliário. Em sistemas de amortização constante (SAC), onde as parcelas diminuem ao longo do tempo, a entrada exigida subirá de 20% para 30% do valor do imóvel. Para o sistema Price, que mantém parcelas fixas, o percentual de entrada aumentará de 30% para 50%. É importante também lembrar que a Caixa Econômica Federal exige que quem solicite financiamento não tenha outro financiamento habitacional ativo com o banco, o que pode limitar o acesso a novos créditos para alguns.


Pontos fracos: O maior inconveniente do financiamento reside nos custos adicionais gerados pelos juros. Dependendo da taxa acordada com a instituição financeira, o montante final pago pode ser significativamente superior ao valor original do bem. Isso ocorre especialmente quando as condições econômicas desfavoráveis resultam em altas taxas de juros, como tem ocorrido em momentos de inflação elevada.

Além disso, o financiamento exige que o consumidor possua uma boa análise de crédito, já que os bancos e financeiras impõem rigorosos critérios de avaliação para a liberação do crédito. Em muitos casos, a pessoa precisará de um bom histórico financeiro para obter as melhores condições, o que pode ser um impeditivo para aqueles que não têm uma boa pontuação no sistema de crédito.



Conclusão: A Escolha Ideal para Cada Perfil

A escolha entre consórcio e financiamento, portanto, depende essencialmente do momento de vida e das necessidades do consumidor. O consórcio, com sua proposta de economia a longo prazo e ausência de juros, é ideal para quem não tem pressa e pode se planejar com antecedência. Já o financiamento, com a agilidade de entrega e a flexibilidade do crédito, é mais adequado para aqueles que necessitam de uma solução imediata, mas estão dispostos a pagar o preço dos juros.

Seja qual for a escolha, é imprescindível que o consumidor compreenda os custos totais envolvidos em ambas as opções, garantindo uma decisão financeira que seja, ao mesmo tempo, vantajosa e sustentável ao longo do tempo. Para saber mais de ambas opções entre em contato com a Agos e solicite uma simulação.




 
 
 

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